Gestão de benefícios: qual é a relevância para as empresas?

Gestão de benefícios: qual é a relevância para as empresas?

O salário não é mais o grande atrativo para os profissionais que estão em busca de um emprego. As pessoas desejam, antes de tudo, ter qualidade de vida, sobretudo nos cenários de crise econômica. Por isso, a gestão de benefícios torna-se indispensável para o sucesso das empresas.

A gestão de benefícios e remuneração é o conjunto de esforços e medidas voltadas para atender individualmente às necessidades dos colaboradores, tanto em questões econômicas quanto sociais.

O objetivo dessa iniciativa é atender os anseios da equipe, buscando gerar um alto índice de motivação.

Através desses incentivos, o empregador oferece os elementos necessários para estimular um melhor desempenho de seu colaborador, o que, consequentemente, beneficia a empresa.

A gestão de benefícios é útil para apoiar o crescimento pessoal e profissional de cada membro da equipe. Dessa forma, é função do RH organizar e guiar essa estratégia.

Se você ainda tem dúvidas sobre o impacto da gestão de benefícios na sua organização, é melhor continuar a leitura. Vamos explicar a relevância dessa ação e como implementá-la!

Por que a gestão de benefícios é tão importante para as empresas?

Gestão de benefícios não é uma doação que a diretoria oferece aos funcionários – é um investimento em pessoal, capaz de gerar resultados brilhantes para a organização.

Segundo uma pesquisa divulgada pelo site de empregos Glassdoor, 57% dos profissionais afirmou que ter benefícios e vantagens estão entre as suas principais considerações antes de aceitar um trabalho.

Além disso, quatro em cada cinco trabalhadores dizem que preferem novos benefícios ao invés de um aumento de salário.

Além de atender às necessidades da equipe, a gestão de benefícios é capaz de gerar inúmeras vantagens para a sua empresa, entre as quais podemos citar:

Melhor desempenho e engajamento da equipe

Um profissional que se sente desvalorizado é capaz de impactar negativamente a produtividade da equipe como um todo e, consequentemente, afetar o alcance das metas da empresa.

Ao alinhar os benefícios a serem oferecidos com as expectativas de crescimento do profissional, a motivação têm uma elevação significativa.

Quer um exemplo? Se seu funcionário deseja se especializar em uma área específica e/ou está em busca de capacitação, que tal oferecer inscrições gratuitas em cursos e vale-livros?

Redução das taxas de turnover

De acordo com o Linkedin, os seis motivos mais comuns para que um funcionário peça demissão são:

  • Poucas oportunidades de crescimento;
  • Liderança ruim;
  • Cultura organizacional falha;
  • Salários baixos;
  • Pouco reconhecimento;
  • Ausência de desafios.

A gestão de benefícios atua na redução da taxa de rotatividade de funcionários a partir do momento em que age para neutralizar ou prevenir esses problemas!

Aumento da integração entre empresa e colaborador

Uma empresa que oferece apenas o salário para os colaboradores corre o risco de aumentar a insatisfação com o trabalho.

Isso ocorre porque os profissionais deixam de ser vistos como pessoas que possuem necessidades que ultrapassam o valor monetário.

Além dos benefícios clássicos, como vale-transporte, vale-alimentação e plano de saúde, vale a pena investir em confraternizações, como cafés da manhã e happy hours, por exemplo.

Essas ações concedem maior humanização à empresa e, consequentemente, aumentam a integração com os colaboradores, suavizando os fluxos de trabalho.

4 dicas para melhorar a eficiência da gestão de benefícios e remuneração

Não pense que a gestão de benefícios consiste apenas em oferecer eventuais agrados à sua equipe.

Essa é uma tarefa complexa, uma vez que envolve o pagamento contínuo de inúmeros benefícios, cujas bases de cálculo são alteradas ao longo do tempo e com novas contratações.

A falta de controle na gestão de benefícios pode gerar inconformidades e trazer prejuízos financeiros à empresa ou ao colaborador.

Para que essa ação não seja um “tiro no pé” para a sua organização, preparamos 4 dicas para garantir a efetividade e evitar o desperdício de recursos financeiros. Confira!

1. Envolva as pessoas na escolha dos benefícios

Uma empresa é formada por múltiplos perfis profissionais, logo, deduzir que os mesmos benefícios têm utilidade para todos é a premissa básica para o fracasso da iniciativa.

Sempre vão existir colaboradores de diferente nível (sênior, pleno ou júnior), com diferentes estados civis e, consequentemente, necessidades e prioridades distintas.

Dessa forma, os benefícios oferecidos devem corresponder aos interesses da maior quantidade e diversidade de colaboradores.

Para entender quais benefícios são mais bem cotados, invista em uma pesquisa interna para saber o que realmente será útil para as pessoas e verifique quais são compatíveis com o orçamento do negócio.

2. Tenha políticas claras e comunique os benefícios oferecidos

Tanto no processo de recrutamento e seleção, quanto na rotina da empresa, é importante deixar claro qual é a política que envolve os benefícios oferecidos pela organização.

Busque esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto:

  • Como são pagos os benefícios e em quais percentuais? Há coparticipação?
  • Qual é o plano de saúde empresarial oferecido?  
  • A empresa efetua o desconto de 6% sobre o salário básico a título de concessão do auxílio-transporte?
  • Qual o valor do vale-refeição oferecido? Há cesta básica?
  • Há seguro de vida?
  • A empresa conta com um programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR)?

Além disso, é importantíssimo que toda a equipe esteja atualizada sobre os benefícios que a empresa oferece e como mantê-los.

Os gestores devem utilizar e-mails, murais e sistemas de comunicação interna para informar e engajar os colaboradores sobre o uso dos benefícios.

Além de evitar falhas de comunicação, assim será possível certificar de que o investimento está sendo aproveitado pela sua equipe.

3. Tenha atenção ao que diz a lei

Antes de elaborar um plano de concessão de benefícios, é preciso ter atenção às demandas da legislação trabalhista.

Certos benefícios, como férias, 13° salário e horas extras são obrigatórios. No entanto, há outras vantagens definidas por meio de acordos coletivos ou negociações com sindicatos.

Também é importante atentar-se a determinados benefícios pagos em dinheiro, como os bônus ou remunerações variáveis, que geram encargos sociais e devem ser incorporados aos custos da política de benefícios.

4. Reavalie os benefícios

Para fazer uma boa gestão de benefícios, também é necessário ter flexibilidade.

As necessidades das pessoas mudam com o passar do tempo e os benefícios precisam ser adaptados para atendê-las, na medida do possível.

Determine um período para reaplicar a pesquisa de satisfação interna para avaliar a efetividade da gestão de benefícios da organização.

A pesquisa oferece subsídio para verificar se o investimento está gerando o reflexo desejado e melhorando a percepção dos colaboradores quanto à empresa.

É essencial medir como os colaboradores avaliam o pacote de benefícios oferecido pela empresa. Em caso de insatisfação, busque novas alternativas que garantam a qualidade de vida no trabalho.

A gestão de benefícios não é uma escolha, mas uma medida indispensável caso a sua empresa queira se destacar no mercado e reter talentos.

Se o seu departamento de RH encontra-se sobrecarregado ou dedicado a atração, desenvolvimento e retenção de novo talentos, a gestão de benefícios pode ser terceirizada! Nós somos especialistas em programas de remuneração e Participação nos Lucros. Solicite um orçamento!

 

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